Em Betim, placas de veículos passam a ter o menor valor da região metropolitana

O valor das placas de veículos em Betim passará a ter o menor preço na comparação a toda região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A baixa nos valores só foi possível após a Prefeitura de Betim, por meio da Procuradoria-Geral do Município, reagir e buscar alternativas para impedir o aumento considerado abusivo. Com a realização de reuniões e audiência pública em benefício ao consumidor, o reajuste de 180% não será mais praticado. Agora, o preço máximo, ou seja, o limite que poderá ser cobrado pelas placas, será de R$130 no próximo mês e, depois, de R$ 140.

O procurador-geral do município, Bruno Cypriano, explicou que o consumidor pagava entre R$ 80 e R$ 100 pelo par de placas. Ele recorda que há um ano o valor cobrado era de R$ 150. Repentinamente - e sem justificativas - o valor cobrado variou de R$ 215 a R$ 250 pelo mesmo serviço. "Esse reajuste prejudicou o município. Com o valor mais alto, o serviço de emplacamentos acabou migrando para as cidades vizinhas, e isso interferiu de forma negativa na arrecadação de Betim. A receita gerada pelo IPVA [Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor] é essencial para investimentos na área da saúde e outros serviços que beneficiam diretamente a população", ressaltou.

Em reunião ocorrida nessa segunda-feira, 9, na Procuradoria-Geral do Município, foi levantado que é extremamente importante que o valor cobrado pelo emplacamento seja viável e condizente com a realidade de Betim. Uma média de 3.400 carros são emplacados por mês na cidade. Na capital, mais de 40.000 carros são emplacados, e este é um dos motivos pelo qual o valor cobrado por Betim não pode ser comparado.

Do valor total arrecadado de IPVA pelo governo do Estado, metade é repassada ao município onde o veículo é emplacado. Em 2017, Betim arrecadou R$ 46,8 milhões, o que correspondeu à metade da arrecadação total.

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