Betim confirma primeira morte por dengue em 2019

dengueFoto: Reprodução/Internet

Foi confirmada a primeira morte por dengue no município, já é o segundo caso de morte registrado no estado. A outra vítima foi em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

De acordo com dados Vigilância Epidemiológica ligada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até a última terça-feira (12), foram notificados em Betim 8.192 casos prováveis de dengue, sendo 2.380 casos já confirmados. Uma morte foi confirmada como dengue grave. As regionais com maior incidência são Alterosas, Norte e Imbiruçu.

Em nota prefeitura informou que município passa por uma epidemia de dengue e a prefeitura está tomando diversas medidas para o controle dos focos do Aedes aegypti e tratamento dos pacientes. Os Agentes de Combate a Endemias (ACE), ligados ao Centro de Controle de Zoonoses e Endemias (CCZE) da SMS, estão visitando todos os imóveis do município, orientando a população e removendo os focos do mosquito. Estão sendo realizados mutirões de limpeza, com recolhimento de inservíveis e a vedação de depósitos de água, como tambores e caixas d’água. Outra medida que está sendo tomada é a aplicação de inseticida por UBV leve e pesado (fumacê) nas regiões com maior registro de casos de dengue.

Além disso, a Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Urgência e Emergência, em parceria com o Hospital Evangélico, está reforçando o atendimento médico para os casos de dengue nas quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) do município e na Unidade de Hidratação Venosa, montada em fevereiro na Clínica da Asmube para atendimento exclusivo de pacientes com dengue.

A melhor forma de evitar o contágio da dengue é eliminar os focos do mosquito e evitar que ele se reproduza. As pessoas devem cuidar de suas casas e locais de trabalho de modo que consigam manter o ambiente sempre limpo e longe de qualquer possibilidade de acúmulo de água. Medidas de controle devem ser adotadas por todos, como cobrir ou furar pneus; usar areia grossa em pratos de vasos de flores; ensacar e jogar no lixo vasilhames que possam acumular água; virar de boca para baixo garrafas vazias; tampar as caixas de água, etc. Além disso, medidas de proteção individual também devem ser tomadas para evitar a picada do mosquito, como o uso de repelentes e a utilização de telas nas janelas, camas e berços.

Em caso de suspeita de dengue e apresentando sintomas como febre alta, fortes dores de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas e erupções na pele, extremo cansaço, moleza e dores no corpo, náuseas e vômitos, o paciente deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima ou a Unidade de Hidratação Venosa.

Para denunciar focos do mosquito ou solicitar uma visita dos Agentes de Combate a Endemias (ACE), a população pode ligar para o Centro de Controle de Zoonoses e Endemias (CCZE), pelos telefones 3594-5424 ou 3594-2390, ou para a Diretoria de Vigilância em Saúde, 3512-3294. Em casos de lote vago sujo, a denúncia pode ser feita para a Fiscalização Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente pelo telefone 3512-3166.

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Dengue em Minas Gerais
Somente neste ano, Minas registrou 44.230 casos prováveis de dengue (entre casos confirmados e suspeitos), o equivalente a 631 casos por dia considerando o período de 1° de janeiro a 11 de março. Os dados representam um aumento de 509% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 7.261 casos.

Além das duas pessoas que morreram vítimas da doença, outras 18 mortes são investigadas.

Zika e chikungunya
Outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti também apresentam alta em Minas. O estado já registrou, neste ano, 640 casos prováveis de febre chikungunya. Entre eles, 18 gestantes, sendo três confirmações. Em 2018, foram 11.765 notificações e duas mortes confirmadas. Uma morte ainda está sendo investigada. Não tem registro de óbitos pela enfermidade em 2019.

No caso da zika, foram registrados 187 casos prováveis da doença neste ano. Entre eles, 46 gestantes. Três gestantes tiveram a confirmação da doença. No ano passado, foram 176 casos prováveis da doença.

Comentários   

Márcia
0 #3 Márcia 14-03-2019 20:32
Estou com Dengue e péssimo acho que o fumacê ajudariam bastante não vejo ninguém cuidando Betim está abandonada.
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soeli
-2 #2 soeli 14-03-2019 13:04
Eu e meu filho tivemos dengue no carnaval e moramos no sao caetano. A Upa do Petrolandia onde fui atendida so tinha gente assim com o mesmo diagnostico. Eu nao vi nada ate agora tanto da prefeitura de betim e Contagem para resolver esta situação. E o pior sao a falta de conciência dos moradores que estocam lixo nas ruas e ninguém toma providencia. Se a prefeitura começasse a multar os moradores porcalhoes talvez esta situação fosse diferente.
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Priscila de Souza Ev
0 #1 Priscila de Souza Ev 14-03-2019 08:38
Bom dia!! Sinto falta do caminhão do fumacê.
Acho q poderia ajudar.
Em situações menos graves ele passava e acho q deveria ser usado, e Ainda melhor intensificado.
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