Fiat comemora os 20 anos de sua Ilha Ecológica, em Betim (MG). O projeto recebe todos os resíduos da fábrica de automóveis, que são reciclados ou reutilizados. O programa gera mais de 100 empregos , que cumprem, desde 2011, a meta Aterro Zero, garantindo o destino mais sustentável possível a 100% do material que vem da planta da companhia.
Entre janeiro de 2013 e setembro deste ano a Ilha Ecológica da Fiat gerou receita de mais de R$ 30 milhões com a venda de resíduos para diversos setores de reciclagem. A empresa aponta que muitas empresas deixam de extrair matéria-prima da natureza para reaproveitar os materiais. A companhia calcula que, desde o lançamento do projeto, em 1994, foram preservadas mais de 1 milhão de árvores como resultado da reciclagem de papel. No caso do plástico, estima-se que os materiais reciclados geraram a economia de 162 toneladas de petróleo. O isopor proveniente das embalagens de componentes automotivos também é reaproveitado no projeto e se torna matéria-prima dos produtos feitos por uma fábrica especializada em plásticos.
Os resíduos da fábrica destinados à reutilização se transformam em bolsas, necessaires e mochilas feitas por cerca de 20 mulheres que integram a Cooperárvore, cooperativa do programa social Árvore da Vida, desenvolvido pela Fiat. A companhia aponta que refugos da produção, como aparas de cinto de segurança e tecidos automotivos, viram produtos que são vendidos em todo o país, em um trabalho que já resultou na reutilização de 17 toneladas de materiais.
